Carta da Gabi - Junho 2017
(Foto: Eddy Marchi)

Sem dúvidas, um dos melhores editoriais do ST está por vir e eu com certeza fico extremamente feliz e grata por tudo o que anda acontecendo por aqui. Desde as lojas que sempre confiaram no meu trabalho até os meus parceiros que mergulharam comigo nesse projeto desde o início e a Ju, que acabou de entrar para o time. Sem contar o Divoni, proprietário da locação desse mês, o impecável Terraço Di Fiorini, que não hesitou em nos deixar fotografar o shooting lá e, lógico, a minha amiga e uma das modelos mais maravilhosas que eu já trabalhei na vida, Bruna Diva Massarelli, haha! Esse editorial é o melhor resultado de que, quando uma equipe trabalha com amor, a perfeição é alcançada. Bem modesta eu, né? Haha! Gente, sério ficou sensacional! Aguardem que o babado sai amanhã e enquanto isso, fiquem com o gostinho dessa Capa bem bafo clicando aqui!

Mas enfim, têm outras coisas por trás disso que tornou esse editorial super especial pra mim. O processo criativo para elaborar um shooting, ou qualquer outro trabalho nessa área, envolve um conjunto de coisas que vai desde pesquisas, até a vida pessoal da mente criativa. Oi? Não entenderam nada, né? Kkkk  Vamos lá, eu explico!

A criatividade pode vir de qualquer lugar, é como se fosse um estalo, do nada vem uma ideia, lógico que pesquisar, buscar referências, estudar, ajudam e muito nessa hora, mas eu por exemplo, já tive ideias no banho, almoçando e até dormindo, siiiiiim, dormindo e essas são sempre as melhores ideias! Mas, para isso acontecer, a mente deve estar bem, por que quando há algum problema, qualquer problema, a primeira coisa que afeta é a criatividade, como se estabelecesse um bloqueio nessa área. Louco, né? Por isso que nós sempre temos que estar buscando referências de todo canto para aumentar o repertório e quando esse “bloqueio” acontecer, você ainda consiga trabalhar.

E eu posso dizer que nesse último mês eu estava com a mente “bloqueada”, tema no qual eu tratei na terapia em todas as consultas de Maio, aliás, ainda quero abordar esse tema aqui na Carta! E um dos conselhos da minha psicóloga foi que deveria aproveitar mais a minha companhia, que ficar sozinha não é uma coisa ruim e que eu deveria abordar isso com outros olhos.

Lembra aquele lance de estalo? Pois é, esse conselho foi como uma ficha caindo para eu ter a ideia do editorial. Mês dos namorados e abordar um tema totalmente contrário, que dá sim pra ser feliz sozinha, sair, aproveitar a vida e alimentar cada vez mais o amor próprio e que só a sua companhia basta. Eu já estava com tudo montado na minha cabeça, looks, modelo, lugar e tudo saiu exatamente do jeito que imaginei. Aí eu te conto, sim, essa ideia e esse editorial sensacional, veio de uma sessão de terapia e não de grandes revistas de Moda que ditam tendências, não estou menosprezando elas, ok?

Voltando ao conselho da minha psicóloga, não ela não falou isso no sentido de terminar o namoro e ficar solteira, de forma alguma! Vou explicar melhor, ficar sozinha pra mim, sempre foi um problema, eu não gosto, sinto até medo algumas vezes e tenho a necessidade de sempre estar com alguém e esse conselho foi para eu enxergar essa situação com outros olhos, que ficar sozinha pode ser algo muito bom e fazer super bem para essa minha mente que é sempre um turbilhão de pensamentos, que eu devo começar a curtir mais a minha própria companhia e esquecer essa ideia de sempre precisar estar com alguém, seja família, amigos ou namorado.

Mas agora eu quero saber de vocês, qual a relação vocês tem em ficar sozinha? Gostam da própria companhia ou é que nem eu, não gosta, mas está tentando mudar isso? Ah, também quero saber se vocês também já passaram por um bloqueio criativo, conheço inúmeras pessoas que já, mas quero saber da sua história, o que fizeram para se libertar disso?

Me contem! Beijinhos e até mês que vem!

Diretora
gabrielajsfernandes@gmail.com.br
@gabijfernandes

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *